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A crise econômica mundial

O que causou a crise econômica mundial entre 2008 e 2009?

Segundo Simão Davi Silber, professor do departamento de economia da Universidade de São Paulo (USP), a causa da crise que vivemos foi o desequilíbrio na maior economia do mundo, os Estados Unidos. E os ataques de 11 de setembro têm a ver com isso. "Depois da ofensiva terrorista, o governo americano se envolveu em duas grandes guerras, no Iraque e Afeganistão, e começou a gastar mais do que deveria", diz Simão Davi Silber, professor do departamento de economia da Universidade de São Paulo (USP). Para piorar a situação, ao mesmo tempo em que o país investia dinheiro na guerra, a economia interna já não ia muito bem - uma das razões é que os Estados Unidos estavam importando mais do que exportando. Em vez de conter os gastos, os americanos receberam ajuda de países como China e Inglaterra. Com o dinheiro injetado pelo exterior, os bancos passaram a oferecer mais crédito, inclusive a clientes considerados de risco. Aproveitando-se da grande oferta a baixas taxas de juros, os consumidores compraram muito, principalmente imóveis, que começaram a valorizar. "A expansão do crédito financiou a bolha imobiliária, já que a grande procura elevou o preço dos imóveis", diz Silber. Porém, depois disso, chegou uma hora em que a taxa de juros começou a subir, diminuindo a procura pelos imóveis e derrubando os preços. Com isso, começou a inadimplência - afinal, as pessoas já não viam sentido em continuar pagando hipotecas exorbitantes quando as propriedades estavam valendo cada vez menos. 

Nesse momento, faltou dinheiro aos bancos, que em um primeiro momento foram ajudados pelo governo americano. Só que, ao mesmo tempo, surgiram críticas a essa política de socorro aos banqueiros. Frente à pressão política, a Casa Branca decidiu que não ia mais interferir, deixando o banco Lehman Brothers quebrar. O fechamento do quarto maior banco de crédito dos Estados Unidos causou pânico e travou o crédito. Chegou a crise, que prejudica também o nosso país. "Sem crédito internacional, também diminui o crédito no Brasil, caem as exportações e o preço das nossas mercadorias aumenta o risco e a taxa de juros", explica Silber. O economista também afirma que as recessões são recorrentes, mas essa é maior do que de costume. "Uma crise dessa intensidade não é comum, a mais parecida com ela foi a de 1929", afirma Silber.

Lehman Brothers

A crise dos bancos deu início no ano de 2008, e foi marcada pelo desdobramento da crise financeira internacional, que se deu pela falência de um dos bancos mais importantes, Lehman Brothers. Com a quebra deste banco outros também começaram a cair junto com grandes instituições, como se fosse um efeito dominó, que no ano ficou conhecida como Crise dos Subprimes. Mas a crise começou mesmo em 2002 pela Bolha da internet que despencou. O banco Lehman fez com que a seguradora AIG (American Internacional Group) fosse a falência, lembrando que ela era a maior dos EUA.

O governo naquela época se recusou a oferecer garantias para outro banco inglês, que era o Barclays. Isso provocou um enorme estrago nos mercados mundiais. O mesmo governo resolveu colocar oitenta e cinco milhões de dólares na seguradora, isso tudo para salvar a mesma. Mas mesmo com esta ajuda de milhões de dólares não foi totalmente eficaz, pois em pouco tempo ela já estava em diversos lugares do mundo. E para ver como isso também teve efeito no Brasil, as empresas Votorantim e Sadia anunciaram que perderam muito dinheiro, coisa de bilhões de reais. Os Estados Unidos resolveu então que algumas agências imobiliárias ficariam sob controle do governo, isso para que a economia pudesse se reerguer.

No setor alimentício brasileiro o consumo passou a ser maior, principalmente na parte dos congelados, que atingiu mais 0,6% na quota. E falado em bolsa de valores as ações tiveram um preço muito mais acessível, e pode ser visto na época que a falta de créditos era algo que ajudava e muito na concretização do negocio. Ainda falando em Brasil foi possível ver a empresa Embraer reduzindo o seu número de empregados, e na Cummins reduzindo o ritmo de produção. Nas siderúrgicas alguns fornos foram desligados.

Já na França foi possível visualizar um país atingido fortemente por esta crise, mas que já se ergue novamente mundialmente.

Como Entender as Causas da Crise Europeia

Dois dos mais importantes países da Antiguidade, admirados por sua arte e cultura passam por momentos que com certeza não gostarão de lembrar. Grécia e Itália podem ser considerados a retrato da crise que atingiu a Europa no início do século XXI.



Os problemas vêem de todos os lados: dívidas, desemprego, escândalos, corrupção, protestos… Mas por que afinal, esses dois países enfrentam crises tão severas???

As origens  dessas crises estão na formação da União Europeia, quando foi necessária a criação de um pacto para que não fossem fabricadas armas que poderiam ser usadas contra os Estados fundadores da união. Para isso foi necessári dizer adeus ao nacionalismo que gerou a Segunda Guerra Mundial, especialmente na Alemanha.



Como alguns países se reerguiam da guerra foi criada a Comunidade Econômica Europeia  onde a circulação de pessoas e mercadorias se tornava livre entre as nações. Dessa forma a Europa buscava o equilíbio entre suas potências e seu fortalecimento.

Grécia: Eutanásia econômica – doentes sem hospitais e remédios

Como os hospitais gregos estão praticamente falidos, as grandes empresas  farmacêuticas suspenderam o fornecimento de medicamentos para o cancro, para a SIDA e para a hepatite; e o abastecimento de insulina também foi interrompido. Este não é um caso especial, mas a imagem do futuro.

Resgate: Alemanha exige perda de soberania à Grécia

Para que a Grécia recebe um novo pacote de ajuda financeira, a Alemanha quer que o país abdique da soberania sobre as decisões orçamentais, transferindo-a para um comissário do Orçamento da Zona Euro. O valor do empréstimo em causa era inicialmente de 130 mil milhões de euros, mas a troika estima agora que Atenas precisa de mais 15 mil milhões.

O «Financial Times» cita, na sua página online, uma cópia de uma proposta de Berlim em que «o novo comissário [da Zona Euro] teria o poder de vetar decisões orçamentais tomadas pelo governo grego se não estivessem em linha com os objectivos estabelecidos pelos credores internacionais».

O novo responsável, que seria nomeado pelos restantes ministros das Finanças do espaço do euro, teria a responsabilidade de supervisionar «todos os grandes blocos de despesas» do governo de Atenas.

«A consolidação orçamental tem de ser colocada sob orientação e sistema de controlo rigorosos. Tendo em conta o cumprimento decepcionante até agora, a Grécia tem de aceitar transferir a soberania orçamental para um nível europeu por um determinado período de tempo».

E ainda há mais: Atenas ficaria também obrigada a adoptar uma lei, de caráter permanente, que garantisse que as receitas do Estado seriam canalizadas, «em primeiro lugar», para os serviços de dívida.

O plano alemão evidencia a falta de confiança dos credores europeus em relação à Grécia: «Se a futura tranche [do resgate financeiro] falhar, a Grécia não pode ameaçar os seus credores com um incumprimento. Em vez disso, vai ter de aceitar mais cortes nas despesas primárias como única consequência de qualquer não pagamento».

O ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos, assegurou entretanto que a Grécia está «a um passo» de obter um acordo com a banca sobre o perdão de pelo menos 100 mil milhões de euros da sua dívida, reconhecendo que há ainda «uma série de difíceis questões para iniciar o novo programa» de ajuda financeira.

Após mais um encontro em Atenas com os representantes da troika, o ministro admitiu que estão em curso «negociações muito difíceis e delicadas», mas garantiu que o processo se encontra «a um passo» de ser completado.

O FMI e a UE pretendem que o país reduza a sua dívida antes de aprovarem um novo empréstimo de 130 mil milhões de euros, necessário para que Atenas não entre na bancarrota.

Fitch rebaixa nota de cinco países da zona do euro

Itália, Bélgica, Espanha, Chipre e Eslovênia tiveram notas de crédito de longo prazo rebaixadas; Irlanda teve rating confirmado

A agência de classificação de risco Fitch rebaixou as notas de crédito de longo prazo de cinco países da zona do euro e confirmou o rating de um nesta sexta-feira. Os ratings estavam em observação com perspectiva negativa desde 16 de dezembro.

A Fitch decidiu rebaixar as notas de Bélgica, Chipre, Itália, Eslovênia e Espanha e colocou todas sob perspectiva negativa, e confirmou a nota da Irlanda, mas também com perspectiva negativa.

A Bélgica teve a nota de longo prazo reduzida de AA+ para AA, enquanto o Chipre saiu de BBB para BBB-. A Itália perdeu dois graus, de A+ para A-, o que significa uma baixa expectativa de risco de crédito e capacidade de honrar os compromissos alta. A Eslovênia e a Espanha foram rebaixadas de AA- para A.

Já a Irlanda teve a nota BBB+ confirmada, o que indica boa qualidade de crédito, com capacidade para pagamento dos compromissos adequada. O país se situa na categoria mais baixa dos ratings de grau de investimento.

A perspectiva negativa nos ratings significa 50% de chance de haver novo rebaixamento em um horizonte de dois anos.

Segundo a agência, no Chipre e na Irlanda a perda de acesso ao mercado já foi demonstrada por suas necessidades de apoio bilateral, o que se reflete em seus baixos ratings de graus de investimento.A Fitch também indicou que os rebaixamentos de Chipre, Eslovênia, Itália e Espanha refletem as preocupações relacionadas ao setor bancário nos dois primeiros países, um aumento adverso no crescimento diferencial de juros e dinâmica da dívida pública na Itália e uma piora fiscal e econômica na Espanha.

Jornal alemão: «Investidores dão Portugal como perdido»

Handelsblatt diz que há 80 por cento de probabilidade de Portugal não conseguir pagar todas as suas dívidas

É um cenário arrasador para Portugal e vem do principal jornal económico alemão. O «Handelsblatt» escreve na sua edição desta quinta-feira que os investidores comparam, cada vez mais, a situação nacional com a grega e, nas bolsas, já se pensa na reconversão da dívida portuguesa.

Com o título «Os investidores dão Portugal como perdido» na primeira página, o jornal sublinha no extenso artigo citado pela TSF o aumento do desemprego, a elevada divida pública e privada e a quebra profunda do consumo.

Assume, com uma certeza de 80%, que Portugal não vai pagar todas as suas dívidas e diz que só há dois caminhos: um segundo resgate ou a reconversão da dívida com participação do sector privado.

E nem o cumprimento das medidas da troika salvam o país. O «Handelsblatt» sublinha que Portugal está «a deslizar para a recessão» tendo aproveitado os juros baixos após a entrada na União Europeia para consumir a crédito, fazendo disparar o défice.

Os economistas duvidam, ainda, que Portugal volte aos mercados antes de 2014, um ano depois da data prevista no acordo com o FMI e UE.

Uma opinião partilhada pelo «Financial Times» que também classificou o regresso de Portugal aos mercados em 2013 como «inconcebível».

Já na sua edição online, com o título «Qual a distância para a Grécia?», o «Handelsblatt» compara a crise nos dois países, apontando para o «cenário sombrio» da «pior recessão desde o fim da ditadura» em Portugal. E admite que o pior pode estar para vir, com o «futuro incerto» sobre as taxas de juros cobradas pelos investidores, principalmente no mercado da dívida.

Então pergunta, sem pudor: «Portugal é o próximo candidato para a bancarrota?» Para logo responder:«Para muitos investidores esta já não parece ser uma conclusão precipitada».
Somam assim as vozes que dão o alerta vermelho para o nosso país: o «New York Times» escreve hoje o que o instituto Kiel concluiu, que Portugal está mais perto de pedir o perdão da dívida.

Receios que Passos Coelho e Vítor Gaspar tentam acalmar, garantindo que «Portugal não vai pedir nem mais dinheiro, nem mais tempo» e que vai cumprir o programa da troika.

FONTE: iG São Paulo | 27/01/2012

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