Os famosos Guidestones que foram erigidos no estado americano da Geórgia. Este complexo megalítico maçónico consiste em 4 placas de granito maciço exteriores colocados em forma de estrela, sendo que cada placa pesa mais de 20 toneladas; um megalito interior com cerca de 10 toneladas; e um megalito de cobertura da estrutura que pesa cerca de 12 toneladas.
Nas superfícies das placas exteriores existem inscrições em oito línguas: inglesa, espanhola, russa, chinesa, suaíli, árabe, hindu e hebraica ― esta última língua não poderia deixar de estar presente, como é óbvio; pode-se dispensar o francês e o português, mas não passa pela cabeça de um maçon dispensar a herança do Talmude e da Cabala.
Nas quatro faces laterais do megalito de cobertura existem inscrições em quatro línguas mortas: escrita cuneiforme babilónica ― escrita suméria, como não poderia deixar de ser, porque foi dali que veio muita da construção ideológica maçónica; escrita hieroglífica egípcia ― outra “contribuição” para a cultura maçónica; grego clássico ― para que nos recordemos sempre dos jónios, de Demócrito e dos atomistas, e só destes; e em escrita sânscrita ― que é a língua em que foram escritos os Vedas do paganismo pré-hindu.
O conjunto megalítico foi erigido num ponto alto e orientado de forma a seguir os “movimentos” do sol ao longo de todo o ano.
No megalito interior existe uma abertura tipo “caixa de correio”; nos equinócios e solstícios, os visitantes que se colocarem no ponto oeste do conjunto conseguem ver o sol a nascer no horizonte através dos raios de luz que passam pela abertura. Um orifício feito neste megalito interior permite ver através dele, e constantemente, a estrela polar (constelação da Ursa Menor).
No megalito da cobertura existe um furo de cerca de 20 cm que deixa passar um raio de luz solar que, a cada meio-dia, aponta para o exacto dia do ano inscrito no megalito interior.
A estrutura tem uma altura total de 5,88 metros (incluindo a placa de cobertura), sendo que cada placa lateral tem 5,05 metros de altura por 2,01 metros de largura. O que mais intriga os visitantes é o conteúdo das inscrições nas diversas línguas, como por exemplo: “MAINTAIN HUMANITY UNDER 500,000,000 IN PERPETUAL BALANCE WITH NATURE” (mantenham a humanidade abaixo dos 500 milhões num perpétuo equilíbrio com a Natureza). Esta frase gravada na pedra nas oito línguas tem um carácter eminentemente apocalíptico. No momento em que o monumento megalítico foi erigido ― 22 de Março de 1980, equinócio de primavera ―, a população do planeta ultrapassava já os 4,5 mil milhões de habitantes, o que significa que segundo o desiderato da inscrição, oito em cada nove seres humanos estariam condenados à morte (hoje, 12 em cada 13 seriam eliminados da face da Terra).
Outra curiosidade é que quem pagou a construção do monumento e comprou o terreno onde este foi erigido ― refiro-me a nomes de pessoas, porque se sabe bem da organização que está por detrás da construção ― , mantém-se um mistério até hoje. O dinheiro para pagar a talha das pedras e o terreno chegou a um Banco vindo de vários depositantes nos Estados Unidos e/ou vales postais anónimos. Contudo, a inauguração do monumento em Março de 1980 contou com a presença de um membro do Congresso americano, Doug Barnard.
É provável que quem esteve por detrás desta manifestação megalítica gnóstica tivessem sido os Rosa Cruzes, que como sabemos, mantêm ligações íntimas com a família maçónica. Os rosacrucianos acreditam que existe um ciclo solar que atinge o seu clímax a cada 13.000 anos, e que durante esse clímax solar, os efeitos das tempestades solares devastam a Terra. Assim, o conjunto megalítico seria uma espécie de testemunho físico deixado aos sobreviventes do apocalipse terrestre provocado pelo sol e que, alegadamente e segundo a crença rosacruciana, se avizinha para o solstício de inverno de 2012 (21/12/2012).
Estão escrito as seguintes frazes nas placas:
1 Mantenham a humanidade abaixo dos 500 milhões num perpétuo equilíbrio com a Natureza.
2 Controlar a reprodução de forma sabia, aperfeiçoando as condições fisicas e a diversidade.
3 Unir a humanidade com um novo idioma vigente.
4 Controlar a paixão, a fé, a tradição e todas as coisas com razão moderada.
5 Proteger povos e nações com leis e cortes justas.
6 permetir que todas as nações regulen-se internamente, resolvendo disputas internas em uma corte mundial.
7 Evitar leis insignificantes e governantes desnecessarios.
8 Balanciar direitos pessoais com deveres sociais.
9 valorisar a verdade, beleza, amor procurando a harmonia com o infinito.
10 não ser um câncer na terra, deixar espaço para a natureza, deixar espaço para a natureza.
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