Por: Daniel Braz
Uma coisa é certa, a quantidade de filmes catástrofe que anda aparecendo nas telonas e nas telinhas nos últimos 10 anos é impressionante, falam sobre os mais variados tipos de eventos que levarão o mundo a destruição e a aniquilação da raça humana, dentre os mais comuns estão: “meteoro gigante” que se choca com a terra, causando onda de destruição em massa, “inversão dos polos”, o que ocasionaria uma série de catástrofes naturais, bem como terremotos, maremotos, tsunamis, exposição da terra a intensa radiação solar, o que a deixaria igual ao nosso vizinho Marte e, a que mais tenho visto em filmes e reportagens ultimamente, que é sobre uma grande “Atividade Solar” que chegaria ao seu auge em 2012 e, é sobre esta que discutirei neste post, pois se você colocar no Google “Atividade Solar” vai encontrar exatos 864.000 resultados e em inglês “Solar Activity” Aproximadamente 10.900.000 resultados, convenhamos, não dá para ignorar o assunto.
Um grupo de cientistas britânicos alertou no início deste ano em matéria do site BBC On-Line, para o risco de interferências nas redes de comunicação da Terra nos próximos dois anos devido a intensa atividade solar. Segundo os astrônomos, as recentes imagens de telescópios espaciais revelam um aumento significativo das chamadas labaredas solares em regiões de campos magnéticos mapeados como pontos solares. A intensa atividade na superfície do sol estaria prejudicando o campo de proteção magnética da Terra, provocando problemas nos sistemas de comunicação e até nas redes de distribuição de energia elétrica. Esse campo de proteção magnética (conhecido como magnetosfera) é como um escudo invisível de ondas magnéticas que se sobrepõe e estende-se a milhares de quilômetros da terra, sendo nossa única defesa contra a intensa radiação solar que nos atinge 24h por dia.
Sem esse escudo protetor a terra perderia as diversas camadas da atmosfera que permitem que nosso planeta seja habitável e bastaria uma única grande explosão solar para que este escudo protetor se desmanchasse ou uma inversão de polos, fato que já ocorreu diversas vezes em nosso planeta, só que para nossa sorte ainda não estávamos aqui. O que se sabe é que este evento ocorre de tempos em tempos em nossa frágil terra e, quando ocorre, desativa temporariamente o escudo magnético que protege a terra do intenso bombardeio de radiação solar, este evento é facilmente observado como raios luminosos no céu em regiões próximas aos polos conhecidos como “Aurora Boreal”.
Segundo a astrônoma Heather Couper, ex-presidente da Associação Britânica de Astronomia entrevistada em matéria para o site BBC On-Line “Quando o Sol tem uma labareda, isso pode realmente afetar as conexões elétricas no nosso planeta. Isso já provocou até mesmo no passado a interrupção dos negócios nas bolsas de valores de Tóquio e no Canadá”, a NASA tem registrado abalos preocupantes de atividades a cada 11 anos e, de acordo com cientistas britânicos, em 2012, quando serão realizadas as olimpíadas de Londres, os jogos correm um sério risco de ter suas transmissões de TV prejudicadas e redes de internet afetadas devido ao fato de que o pico de atividades solares se dará justamente “neste ano”, concidência?
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