Sanepar encontra peixes mortos em manancial de Castro
13.12.2010
A Sanepar voltou a acionar o Instituto Ambiental do Paraná, Força Verde e Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Castro para que sejam tomadas providências em relação às suspeitas de crimes ambientais que vêm sendo cometidos na cidade. Técnicos da companhia foram surpreendidos, na manhã desta segunda-feira (13), com a presença de muitos peixes mortos às margens do Riacho São Cristóvão. Na semana passada, em outro ponto, o mesmo manancial foi contaminado por dejetos de animais.
Para garantir a qualidade da água, desde o último dia 9 a Sanepar não está utilizando a captação do São Cristóvão, que é o principal manancial de abastecimento de Castro. Para o consumo da população, a captação de água bruta está sendo feita apenas na mina de Santa Leopoldina e no Rio Iapó, que não foram afetados.
De acordo com o gerente regional da Sanepar, Ademir Quintino, “a cidade está abastecida e a Sanepar vem fazendo todo o possível para manter o fornecimento de água de forma integral”. O gerente lembra ainda que “é muito importante que a população colabore economizando a água, evitando lavar calçadas, carros e outras atividades que podem ser deixadas para outra data”.
Crime - Na semana passada, mais de 53 mil habitantes ficaram sem água em consequência da contaminação do riacho São Cristóvão por dejetos provenientes de uma leiteria. A companhia precisou interromper a produção e descartar toda a água das redes e reservatórios da cidade. Três milhões de litros de água foram jogados fora.
Flutuador encontra peixes mortos em trecho da Billings no ABC
Peixes estavam boiando no bairro de Tatetos, em São Bernardo do Campo.
16.12.2010
Centenas de peixes mortos estavam boiando na água no trecho da Represa Billings percorrido pelo flutuador na manhã desta quinta-feira (16), em São Bernardo do Campo, no ABC. A região onde os animais foram encontrados é bem preservada e quase não há casas nas margens.
A Polícia Ambiental diz que vai investigar o que acontece no local e a Cetesb deve avaliar a água. O índice de oxigênio no ponto onde os peixes apareceram mortos caiu para 0,3 mg/l, ou seja, praticamente não há oxigênio na água.
Esgoto
São Bernardo do Campo recolhe 78% dos dejetos produzidos. Disso, só 27% são tratados. No bairro de Tatetos não há coleta de esgoto e os moradores esperam, desde 2007, apoio para a construção de fossas sépticas.
A Sabesp prometeu ajudar as famílias na época, mas agora estuda a construção de uma estação de tratamento isolada no bairro, para afastar definitivamente a poluição da represa.
Medições
O dia começou com 5,4 mg/l, às 6h15, e a água tinha boa quantidade de oxigênio. Passados 500 metros, piorou e marcou 4,7 mg/l, às 7h, considerado ruim. No mesmo trecho, foi feita a medição manual a dois metros de profundidade e o índice caiu mais ainda: 3,1 mg/l. No meio da manhã, houve uma queda para 0,3 mg/l, às 9h20.
Peixes mortos num lago do Haiti
28.12.10
O Haiti enfrenta um novo mistério, depois do da origem do surto de cólera que atingiu o país. Dezenas de peixes apareceram mortos num grande lago situado a cerca de 30 quilómetros a leste da capital. O Lago Azuei também faz fronteira com a República Dominicana.
O ministro da agricultura, Michel Chancy tenta tranquilizar a população do Haiti:
“- De momento não podemos estabelecer uma ligação deste problema com a cólera. Este problema foi causado por outra coisa. Pode ser algo tóxico, pode ser uma doença ou outra coisa qualquer.”
Os primeiros peixes mortos no lago foram assinalados no dia 24. As autoridades retiraram de imediato amostras para análise no laboratório nacional mas também no estrangeiro. O consumo de peixe foi entretanto proibido.
As autoridades têm de evitar os rumores porque no Haiti podem matar. Desde o início da epidemia de cólera 45 pessoas foram linchadas por suspeita de propagar a doença.
EUA: 100 mil peixes aparecem mortos em rio do Arkansas
03.01.2011
Cerca de 100 mil peixes apareceram mortos nas margens do rio Ozark, no estado norte-americano do Arkansas. As autoridades já estão a investigar este caso.
Segundo a CNN, os peixes surgiram ao longo de 32 quilómetros do rio e já foram recolhidos alguns para ser analisados em laboratório, para que possa ser determinada a causa de morte.
Keith Stephens, da comissão de Caça de Pesca do Arkansas, salientou que, apesar de surgirem peixes mortos frequentemente, não é habitual acontecer a esta escala.
Outros dos detalhes deste casos é terem morrido peixes de uma só espécie, o que sugere que não se terá tratado de qualquer intoxicação devido a descargas poluentes.
Este é o segundo caso de morte de animais em massa nos últimos dias no estado do Arkansas. Na noite de passagem de ano caíram entre quatro e cinco mil pássaros sobre a localidade de Beebe.
Contudo, as autoridades já disseram que os dois fenómenos, que aconteceram a uma distância de 200 quilómetros um do outro, não estão relacionados.
Causa de mortes de peixes no Paraná ainda é desconhecida
Peixes mortos começaram a aparecer na quinta-feira. Pescadores calculam que são mais de 100 toneladas de sardinhas, bagres, corvinas e pescadinhas.
04.01.2011
A segunda-feira ainda parecia feriado, mas os pescadores não queriam esse descanso. Os peixes mortos começaram a aparecer na quinta-feira. Os pescadores calculam que são mais de 100 toneladas de sardinhas, bagres, corvinas e pescadinhas.
Com o movimento do mar, a tendência é que os peixes sejam levados para perto das ilhas dentro na baía de Paranaguá. Na costa de uma das ilhas, o mar está repleto de pontos brancos. É um grande cardume de sardinhas boiando no mar, preocupação para quase 3 mil pescadores dessa região do litoral do Paraná.
"Provavelmente, o peixe está contaminado. Não adianta você pegar o peixe e o camarão e não ter para quem vender", afirma o pescador Ciro Pereira.
O mercado de peixes de Paranaguá ainda funciona normalmente, mas a quantidade de produtos deve diminuir muito e a orientação é para que as pessoas não consumam peixes e frutos do mar vindos da baía de Paranaguá.
A Capitania dos Portos informou que não houve vazamento em nenhum navio que entrou ou saiu do porto nos últimos dias. O Instituto Ambiental do Paraná, responsável pela fiscalização no estado, recolheu amostras da água e dos peixes e deve divulgar nesta terça-feira o resultado das análises.
"Nós desconfiamos que seja algum produto químico ou alguma lavagem de porão de navio ou alguma empresa que derrubou algum produto aí no mar", diz Edemir Ferreira, presidente da colônia de pescadores.
Peixes mortos
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