Aumenta número de vítimas na tragédia que abalou a região serrana do Rio
23.01.2011
Nova Friburgo continua sendo a cidade mais castigada, com 389 mortos, de acordo com números divulgados pela Secretaria de Saúde e Defesa Civil. O volume de chuvas previsto para todo o mês de janeiro, caíu em apenas 30 horas.
Em Teresópolis, foram encontrados 327 corpos; em Petrópolis, 66; e em Sumidouro, 22. Em São José do Vale do Rio Preto foram achados seis corpos, de acordo com a prefeitura local. Em Bom Jardim, foi computada uma morte.
O forte temporal que atingiu o Estado do Rio de Janeiro no dia 11.01.2011, deixou centenas de mortos e milhares de sobreviventes desabrigados e desalojados, principalmente na região serrana.
As cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto e Bom Jardim foram as mais afetadas. Serviços como água, luz e telefone foram interrompidos, estradas foram interditadas, pontes caíram e bairros ficaram isolados. Equipes de resgate ainda enfrentam dificuldades para chegar a alguns locais.
Fonte: R7
252 mortos em Nova Friburgo, 238 em Teresópolis, 43 em Petrópolis e 16 em Sumiouro.
O número de mortes na região serrana do Rio, atingida por fortes chuvas e deslizamentos de terra na última quarta-feira (12), chegou a 549, segundo o boletim divulgado pela Defesa Civil do estado na final da manhã de hoje (15).
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde e a Defesa Civil, o último balanço parcial do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil informa que há 252 mortos em Nova Friburgo, 238 em Teresópolis, 43 em Petrópolis e 16 em Sumiouro.
A região serrana do Rio tem 6.050 desabrigados (pessoas que perderam as casas) e 7.780 desalojados (pessoas que poderão retornar para casa quando a situação melhorar) somente nas cidades de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis.
São 2.800 desabrigados 3.600 desalojados em Petrópolis; 1.970 desabrigados e 3.220 desalojados em Teresópolis; e mais 2.800 desabrigados e 3.600 desalojados na cidade de Petrópolis. As informações são da Agência Brasil.
Fonte: correio24horas.com.br
15.01.2011
Tragédia já é o maior desastre natural da história do Brasil
Rio de Janeiro - A chuva que se abateu sobre a região serrana do Rio de Janeiro nesta semana produziu superlativos inglórios. Na noite desta quinta-feira, a contagem do número de mortos ultrapassou as 436 vítimas registradas nas enchentes de Caraguatatuba, São Paulo, no verão de 1967. Agora, Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo protagonizam o maior desastre natural da história do país.
Há ainda cerca de 14 mil pessoas sem teto, segundo dados do governo do Rio de Janeiro. São pessoas que estão lotadas em abrigos, mas não podem voltar para suas casas - seja porque elas estão em áreas impossíveis de serem acessadas, seja porque elas foram simplesmente destruídas pela chuva.
O risco de novos temporais ainda não passou, e já surge um grave risco que amplifica a tragédia das chuvas. Nas áreas alagadas, a água contaminada por lixo, insetos e ratos expõe a população a doenças como leptospirose, hepatite A e diarréia. O risco de doenças aumenta porque em muitas áreas o fornecimento de água está cortado, e muita gente acaba consumindo água contaminada.
Fonte: exame.abril.com.br
14.01.2011
Registro de mortos; total chega a 536
Subiu para cinco o número de cidades da Região Serrana com registro de mortes após as chuvas. Ao todo, já são 536 mortos, segundo as prefeituras e o Corpo de Bombeiros de Itaipava.
Segundo os últimos levantamentos, seriam 246 mortos em Friburgo, 229 em Teresópolis, 20 em Sumidouro, 39 em Petrópolis e 2 em São José do Vale do Rio Preto.
Polícia Civil informou que quatro corpos foram resgatados em São José do Vale do Rio Preto, 227 em Nova Friburgo, 226 em Teresópolis, 41 em Petrópolis e 19 em Sumidouro, o que corresponde a um total de 517 mortos.
Em Petrópolis, equipes de resgate trabalham para conseguir acessar uma localidade isolada, conhecida como Ponto Final, no Vale do Cuiabá, em Itaipava. Há notícias de que lá há 22 pessoas desaparecidas. Para o trabalho, serão utilizados três retroescavadeiras e 60 caminhões.
Maior tragédia da história
No ano passado, de janeiro a abril, o estado do Rio de Janeiro teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais em abril. Em SP, durante o primeiro trimestre de 2010, quando a chuva destruiu São Luiz do Paraitinga e prejudicou outras 107 cidades, houve 78 mortes. Os números da Região Serrana do RJ superam ainda os de 2008 em Santa Catarina, com 135 mortes. Relembre outras tragédias.
Fonte: Globonews
14.01.2011
Tragédia no Rio é o maior desastre climático do país
Uma comunidade inteira, com cerca de 60 casas, desapareceu na noite de quarta-feira (8) em Niterói, no Rio de Janeiro, após um deslizamento no Morro do Bumba, no bairro Cubango, causado pelas fortes chuvas que atingem o Estado desde o início da semana. Tanto quanto a destruição e as mortes, a situação anterior da comunidade mostra a dimensão do descaso do poder público no país: a favela foi construída em cima de um aterro sanitário.
O resgate começou a ser feito pelos próprios moradores, logo após ao desabamento. Em seguida, o Corpo de Bombeiros e homens da Força Nacional de Segurança foram enviados ao local. As cenas da busca por sobreviventes lembraram a tragédia do Haiti. Até as 5 horas desta quinta-feira, 27 pessoas foram retiradas dos escombros, das quais cinco mulheres e um menino sem vida. As outras 21 vítimas, entre elas oito crianças que frequentavam duas creches existentes no local e que também vieram abaixo, foram encaminhadas para hospitais de Niterói.
A situação em Niterói é tão caótica e absurda que, na manhã desta quinta, os responsáveis pelo resgate decidiram interromper as buscas manuais. Segundo a Folha, por conta da grande presença de lixo, há um risco grande de contaminação. Só as máquinas, como as retroescavadeiras, continuarão operando, enquanto os bombeiros terão que esperar a chegada de material especializado.
Fonte: folha.com.br
13.01.2011
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